Depois de uma semana fora de casa, ver o Rio de outro estado, dá outra perspectiva sobre morar no Rio. Foram muitas ligações de família e conhecidos para casa da minha mãe para saber como eu estava aqui nessa cidade. Costumo dizer que é uma violência diferente, centralizada, mas dessa vez atingiram geral, os traficantes colocaram terror mesmo. E a gente tem que continuar, sair de casa sem saber se volta.
Conseguiram reconhecer que é uma luta do bem contra o mal, mas ainda falta reconhecer, que a falta de estrutura governamental é a principal questão. Ninguém cria um bandido porque quer, nenhuma mãe quer gerar um marginal. E aí vem principados e potestades (para aqueles que acreditam, como eu), se apossam da situação, faz sua fortaleza e seu exército para tirar a vida e sossego da população. Eles não têm medo de morrer, já estão mortos espiritualmente e não têm mais o que perder, mas ainda querem destruir, matar o que for possível. Para os que ainda tem esperança ou o mínino de estrutura familiar, se entregam ao choro e clamor de suas mães.
Para cada mulher, deve-se ter um planejamento especializado do governo para novas políticas, dar a elas estruturas de estudos, informações sobre sexo, filhos, educação, planejamento familiar. Creio que esse pode ser um bom começo.
Viver no rio, poderia ser melhor se a história de sua política fosse melhor!
Mas tenho esperança, porque Cristo me dá essa esperança! Rio de Janeiro é o berço espiritual do Brasil. Quando o berço é curado, o Brasil é restaurado.
Beijos de uma mãe que sofre por outras mães...
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